PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA: O QUE É E COMO FUNCIONA

A Programação neurolingüística é um sistema para preparar («programar»), sistematicamente nossa mente (neuro), e conseguir que comunique de maneira eficaz o que pensamos com o que fazemos (linguística), conseguindo assim uma congruencia e comunicação eficaz através de uma estratégia que se enfoca ao desenvolvimento humano.

Estuda como nos comunicamos conosco mesmos (comunicação intrapersonal) e como nos comunicamos com outros (comunicação interpersonal),
A Programação Neurolingüística (PNL) é uma escola de pensamento pragmático que sustenta que em última instância toda conduta humana se desenvolve sobre uma "estrutura" ou "plantilla de pensamento" aprendida, a qual pode ser detectada para ser modelada (copiada) por outras pessoas e obter com isso resultados similares..
Sustenta que é possível mudar ou reprogramar esta estratégia ou plantilla de pensamento, se é que há algo que a limite ou para potenciar algum recurso, comportamento ou crença, com o fim melhorar a qualidade de vida.
A PNL define três elementos como constituyentes finques da conduta humana:

O sistema nervoso (o suporte neurológico).
A linguagem que serve para a comunicação externa e interna (com um mesmo) é verbal e não verbal.
A conduta que se pode aprender.
É difícil estabelecer uma definição concluyente de PNL, tem características que defini-la-iam como a arte e a «ciência» da excelencia pessoal. Deriva do estudo de como as melhores pessoas em diferentes âmbitos obtêm seus sobresalientes resultados. Trata sobre as ideias e as pessoas, de compreender e organizar seus próprios sucessos de tal forma que possa desfrutar de muitos mais momentos exitosos. Um objectivo é o de construir novas opções de aprendizagem.

A PNL explica o processo de aprendizagem de um processo em uma série de etapas pelas que passa o indivíduo que aprende. São quatro:

Incompetência inconsciente (Não se sabe que é um carro e, muito menos, o conduzir).
Incompetência consciente (momento no que mais se aprende. O condutor é consciente de que não sabe conduzir e o tenta).
Concorrência consciente (O condutor já sabe conduzir e presta demasiada atenção ao processo como embraiagem, intermitentes, palanca de mudança de marchas...).
Concorrência inconsciente (Liberta-se a atenção do consciente. O indivíduo realiza a acção sem ser praticamente consciente e pode dirigir assim sua atenção para outras coisas. Assim vemos a um condutor falar, escutar música, fumar, etc. enquanto conduz).
A PNL é o estudo da estrutura da experiência subjetiva. É o estudo de como fazemos modelos. Faz referência ao "processo",não trabalha com conteúdos, Se tivéssemos que fazer um seminário de PNL em três minutos o objectivo versaria em: a agudeza sensorial (Percepción) e Flexibilidade pela importância destes conceitos no círculo da comunicação e interacção com o mundo. Os professores Devilly (2005) e Drenth (2003) dizem que a PNL é uma pseudociencia.


História
Em 1958 Miller, Galanter e Pribram expuseram um modelo chamado TOTE (Teste-Operate-Teste-Exit ou Avaliação-Operação-Avaliação-Saída em Castelhano) que se pode considerar como antecedente da PNL. Richard Bandler (informático) e John Grinder (lingüista e Psicólogo) propuseram em 1973 como resultado de uma tese doctoral desenvolvida em conjunto, uma série de princípios que diziam basicamente que a mente e a linguagem se podem programar de tal forma que actuem sobre o corpo e a conduta do indivíduo. Decidiram unir-se para estudar por que os tratamentos dos três terapeutas de sucesso nos Estados Unidos (Virginia Satir, Milton Erickson e Fritz Perls) obtinham os resultados mais sobresalientes do momento com o fim de obter um modelo definitivo para que qualquer terapeuta pudesse obter esses mesmos resultados.

Após suas longas investigações, apoiando na observação sistémica, chegaram à conclusão de que o procedimento que empregavam com excelente resultado era a utilização de um patrón de comunicação muito particular. Baseando nos dados obtidos através de todas suas investigações, Bandler e Grinder elaboraram o sistema que hoje em dia é utilizado como sistema genérico de aprendizagem ou como terapia: PNL.

O primeiro lucro notável da Programação Neurolinguística foi sua Terapia Fast Phobia, pela qual, mediante um simples e curta oficina de exercícios, o aluno conseguia superar rapidamente quadros de fobia que às vezes tinham anos de antigüedad. Este tipo de terapias foi classificado como terapias breves, A PNL se expandió nos ambientes intelectuais e empresariais da Costa Oeste (dos Estados Unidos) e, pouco depois, pelo mundo inteiro.

Características da PNL
A Programação neurolingüística parte da teoria constructivista, define a realidade como uma invenção e não como uma descoberta. Baseia-se no facto de que o ser humano não opera directamente sobre o mundo real em que vive, senão que o faz através de representações mentais do mesmo que determinam a forma em que a cada indivíduo percebe o mundo.(O mapa não é o território).

É um médio de autoconocimiento e evolução pessoal. Descreve como a mente trabalha e se estrutura, de maneira que as pessoas pensam, aprendem, se motivam, interactúan, se comunicam, evoluem e mudam.

Esta técnica proporciona ferramentas e habilidades para o desenvolvimento em comunicação]] e reprogramación de atitudes. Promove a flexibilidade do comportamento, a criatividade e a comunicação, o pensamento trascendental e um entendimento dos processos mentais, tanto para o desenvolvimento individual como para a optimização da cada grupo humano. Permite resolver fobias, medos e situações similares até em uma sozinha sessão de trabalho.

Princípios
O sistema está fundamentado em uma série de princípios, dos quais o principal é o que diz "O ser humano funciona perfeitamente bem".

A partir de ali desenvolve um conjunto de convenções ou acordos (poderíamos chamá-los premisas), que funcionam em forma articulada.

A PNL baseia-se na observação e o "modelado" da excelencia, com a convicção de que, se uma pessoa tem um lucro, esse lucro está acompanhado de um "estado geral" da mente, o corpo e as emoções, que pode ser replicado modelando a essa pessoa.

Isto e seus pontos de partida ou princípios o diferencian netamente das escolas de psicologia, que se basearam historicamente em conceitos teóricos (esquecendo sua aplicação pragmática), a observação do déficit, carência ou problema, com a convicção de que a partir da observação do problema produzir-se-ia a solução. Segundo a PNL, o lucro obtém-se mediante o modelado do lucro de outra pessoa e a mobilização dos recursos pessoais para o objectivo. A seguir apresenta-se um esquema no que se observasse a inter- relação do PNL e do ser humano.

Os canais de comunicação podem-se modificar e realizam-se novas conexões, não só cerebrais e pessoais senão também neuronales.

Supostos da PNL
Para a prática da PNL devem dar-se por verdadeiros uma série de supostos que se consideram a base, o contexto de suas práticas, para a correcta aplicação e desenvolvimento de suas técnicas. Apresentam-se a seguir os mais importantes:

O mapa não é o território
Expressão que Gregory Bateson (Um dos fundadores do pensamento sistémico) recolhe de Alfred Korzybski. A PNL postula que a cada pessoa constrói sua própria verdade, que às vezes, chamamos o "mapa" do território ou do mundo. Por tanto, a cada um dispõe de sua própria realidade e sua "verdade" subjetiva. Todos os seres humanos temos diferentes "mapas" ou reproduções interiorizadas do mundo, com os que nos orientamos dentro do mesmo. No entanto, “nenhum destes mapas constitui uma representação completa e detalhada do meio”. As pessoas percebemos a nível consciente sete estímulos (Mais dois estímulos ou menos) do médio. Os “filtros” que pomos em nossas percepciones determinam em que classe de mundo vivemos. Se você vai procurando pelo mundo a excelencia, encontrará a excelencia. Se vai procurando problemas, encontrará problemas. De tal forma que esses filtros estão influenciados pelos "mapas" e se retroalimentan mutuamente. Mudando seus filtros, você pode mudar seu mundo. Se quer mudar sua realidade externa, mude primeiro sua realidade interna.

A linguagem é um filtro; reflete pensamentos e experiências de nós, transladando o mundo real a nosso interior. Habilidades valiosísimas na comunicação; Empregar palavras precisas que tenham significado no mapa dos demais e determinar de maneira precisa o que uma pessoa quer dizer com as palavras que usa (Se veja “Metamodelo”).

Os Sistemas representativos são as formas nas que representamos as experiências e através das quais nos expressamos. Baseiam-se nos cinco sentidos: Vista, olfacto, gosto, tacto ouvido que denominamos "canais" de comunicação. As pessoas são mais predispuestas a usar um mais que outro em sua interacção com o mundo e seus processos internos. Os sistemas de representação expressam-se também por médio da linguagem de tal forma que poderia se dar o caso que, entre pessoas que usem diferente tipo de canal, se produzam dificuldades na comunicação à hora de expressar a mensagem. Empregamos os mesmos caminhos neurológicos para representar a experiência em nosso interior que para a experimentar directamente.

Submodalidades dos sistemas representativos
As submodalidades são as diferentes variables que pertencem a um mesmo sistema de representação. Por exemplo; para o sistema representativo da vista correspondem-lhe as submodalidades de brilho, contraste, tamanho da imagem, dimensões da imagem, etc. É impossível pensar em nada ou recordar uma experiência sem que tenha uma estrutura em submodalidades. O impacto e significado de uma lembrança ou pensamento é mais uma função de umas poucas submodalidades críticas que do conteúdo. A memória do facto pode modificar-se. Que diferença há entre a imagem de um sonho e a imagem de uma lembrança "real"? Como sabe que uma é real e outra não? Pela organização dos sistemas de referência e a disposição específica das submodalidades que tenha a pessoa em concreto.

Descrição triplo da realidade
Podemos examinar, analisar a realidade desde múltiplas perspectivas. Em PNL existem três: A posição A (Estado associado no que o sujeito experimenta em primeira pessoa o acontecimento). Posição B (Estado disociado no que o indivíduo experimenta a situação desde outra pessoa, outra perspectiva) E a posição C (Cujo papel é o de um observador que visse a interacção entre A e B) As três têm a mesma importância, a questão está em saber se mover por elas livremente. Essa é uma forma de treinar para a flexibilidade.

Metamodelo
Ferramenta para ter melhor conhecimento do que a gente diz.Realiza-se basicamente através da linguagem e a observação da linguagem não verbal do interlocutor. Trata-se de ir da "estrutura superficial" (A palavra) à "estrutura profunda" (Todo o significado, que temos querido expressar na palavra, isto é, toda a informação que dispomos sobre o que temos dito).

Por exemplo: Pedro diz a Marinha: "Dói-me bem mais". A Marinha poderia bastar-lhe a resposta de Pedro e se quisesse saber mais teria que seguir fazendo perguntas com as que pouco a pouco acercar-nos-íamos à estrutura profunda da frase. Isto seria que Marinha perguntasse: "Que te dói exactamente? Como te dói? Onde te dói? Mais que que?... - Inducción:Pode-se aceder a recursos inconscientes (Segurança, criatividade, tranquilidade etc..) de maneira directa induzindo ou utilizando um tipo de interiorización conhecida como trance. Milton Erickson diz que tudo é hipnosis, até a linguagem. Há um conceito denominado Âncora, que seria “qualquer coisa que dá acesso a um estado emocional”.

Modelo Milton
Inducción a um trance mediante palavras "neutras" de significado. A pessoa é a que lhe dá o significado, seu consciente. Uma arte para usar a linguagem de forma tão vaga que "o paciente" dá-lhe o significado apropriado. Trata-se de distrair parte-a consciente e trabalhar assim com a inconsciente. Este método, muito frequente, usa-se como apoio no desenvolvimento de outras que trabalham baixos estes estados de trance ou hipnosis. "Mente e corpo formam um sistema" Todo aquilo que sucede mentalmente, isto é, na imaginación e o pensamento também sucede no corpo e com o corpo. A cada estado diferenciable da consciência corresponde-se com um estado corporal também diferenciable.

Rapport/Leading/Calibrar
Como sabemos que estamos no círculo da comunicação? Como sabe você que duas pessoas estão em sintonía.

Rapport significa "acompanhar" com a finalidade de estabelecer uma empatía com o/s pessoa/s com a/a que falamos que facilite a comunicação já que facilita o contexto de afectividade adequado.

Leading significa "guiar" a uma pessoa. Este processo é útil quando nosso interlocutor se encontra em um mau estado. Assim, vamos sacando desse estado mental à pessoa.

Calibrar a uma pessoa significa conhecer, através de sua linguagem não verbal e verbal seu estado interno, isto é, seu estado de ânimo e o ter em conta no processo de comunicação. Também é muito útil para confirmar se estamos a realizar correctamente o Rapport e o Leading. Mencionar que em nossa cultura o termo “manipular” está associado a uma acção negativa mas que não devemos esquecer que também é possível manipular positivamente e este é o ideal da PNL já que a influência entre um indivíduo e outro é inevitável.

Movimentos oculares
Também "pistas de acesso ocular" Existe uma conexão entre o movimento dos olhos e os sistemas representativos (O sentido que usamos normalmente para realizar os processos mentais) "olhar" para um lado concreto à hora de procurar informação é uma habilidade muito útil. Recordar que há uma relação entre o movimento lateral dos olhos e a activação de algumas das zonas do cérebro. "Não se pode não comunicar" A comunicação está composta por uma mensagem que passa de uma pessoa a outra. Um bom comunicador assegura-se de que seus oyentes entendem a mensagem de sua comunicação e que ele mesmo é capaz de entender uma mensagem dos demais. Pensa também que "O significado da comunicação é a resposta que você obtém". De tal forma que não basta com a intenção de comunicar e há que se assegurar da correcta interpretação do que temos querido expressar. A comunicação é um objectivo e tem um cíclico: um influi e também é influído pelos demais. O pensamento da PNL baseia-se nos sistemas; não se pode ser mestre sem ter alunos, nem vendedor sem comprador. "A melhor maneira de mudar aos demais é mudar um mesmo, porque assim mudamos as relações e, por consequência, os demais mudam também”. A linguagem do corpo (Postura, gestos, contacto visual) é o 55% da comunicação; 38% tom de voz (Contexto) e 7% palavra (Conteúdo).A questão é ser ou não consciente da influência que um cria. "A cada pessoa já dispõe de todos os recursos que precisa na vida, mas às vezes não tem acesso a estas capacidades"

"Baixo qualquer comportamento jaz uma intenção positiva" Ainda que, às vezes, esta intenção não seja "ecológica". Por exemplo a de um aluno que molesta em classe talvez só precise mais atenção.

"Em um determinado momento a cada pessoa comporta-se de uma maneira que para ele/ela é a melhor disponível. Abandona-a somente após ter encontrado outra melhor" Às vezes esquecemos este aspecto e, por exemplo no âmbito docente, castigamos ao menino por algo que tem feito e esquecemos lhe dizer como se faz correctamente.

Ferramentas
Um dos achados da PNL tem sido que todas as pessoas temos três sistemas representacionales e uns se desenvolvem mais que outros. Estes são o visual, o auditivo e o kinestésico e determinam como assimilamos as experiências e como as recordamos.

Outro dos pilares o constitui o descubrimento dos anclajes que permitem fixar as aprendizagens de uma sozinha vez.

Desde sua apresentação em público, a Programação neurolinguística constituiu-se no mais popular dos sistemas cognitivos para mobilizar o potencial pessoal. A comunidade de praticantes de PNL no mundo é muito grande e tem dado lugar a diferentes escolas que enfatizam diferentes aspectos da prática, tal como a neurosemántica que se especializa no tratamento dos metaestados, a escola comprehensive, assentada na escala de valores como referente primordial e a escola de engenharias humanas que privilegia os aspectos cibernéticos... Argumentando o anterior pode-se ser enfático e ressaltar este tema tão trascendental.

Bibliografía
Bandler, R (1983): “PNL. A magia em acção”. Barcelona. Sírio
Devilly Grant J. (2005) Power Therapies and possible threats to the science of psychology and psychiatry Australian and New Zealand Journal of Psychiatry Vol.39 p.43
Drenth, J.D. (2003). "Growing anti-intellectualism in Europe; a menace to science". ALLEA Annual Report http://www.allea.org/pdf/59.pdf (arquivo removido)
Ou´Connor e Seymour (1990): “Introdução à PNL”. Urano
Cudicio, Catherine (1993): “Como compreender a PNL”. Madri. Granica
IDEM
Carrión López, Salvador A. (2005): "Curso de Practitioner em PNL". Barcelona, Edições Obelisco "Curso Master PNL". Edições Obelisco "
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